sexta-feira, 8 de abril de 2011

A ALMA DO MUNDO

Quando você conseguir superar problemas graves não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
Chico Xavier

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sabedoria Mineira


Um renomado  pesquisador da UFMG, professor titular da Sociologia, fez um levantamento, em toda  Minas Gerais, para saber  qual seria o objeto de desejo do homem mineiro... 
 
Em todos os rincões das Gerais, os homens respondiam de bate pronto: 
—Dinheiro e mulher.
 
Não dava outra, a resposta era sempre a mesma.
Quase ao final da pesquisa, ele encontrou em Santo Antônio das Roças Grandes, um mineirinho de uns setenta anos, franzino, sentado de cócoras no pondions (em mineirês, quer dizer "ponto de ônibus".), na beira da estrada, pitando um cigarrim de palha.
—Bom dia! 
O mineirinho deu uma tragada, cuspiu de lado e, sem olhar,  respondeu:
 
—Diiia, sô!
—Estou fazendo uma pesquisa para saber quais as coisas que o homem mineiro mais gosta...
 
O senhor pode me responder quais são as coisas do seu agrado?
O mineirim deu mais uma pitada, mais uma cuspida de banda e disse:
—Uai, sô! As coiss qui eu  mais apreceio é 'o dinheiru, as muié e... o bicho di pé!'.
O pesquisador, estranhando a inclusão do item "bicho de pé" na resposta, perguntou:
—Olha, todos respondem "dinheiro e mulher".
 
Mas, e o bicho de pé?
Mais uma pitada e mais uma cuspida, o mineirinho retruca:
 —Uai, sô! Pra que qui serve nóis tê dinheiru e muié, se o "bicho" num fica di pé?